O tratamento por Ar Quente Forçado, submete toda e qualquer embalagem de madeira não industrializada destinada a exportação e importação (de países que adotaram a NIMF 15*) ao aquacimento mínimo de 56°C no período de 30 minutos.
Tal procedimento é tido como tendência no processo de tratamento fitossanitário de embalagens de madeira devido às regras do Protocolo de Quioto e do Tratado de Montreal, que visam extinguir o uso do Brometo de Metila nos Próximos anos.
Hoje, apenas as empresas credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão autorizadas a realizar o HT/AQF e a certificar o mesmo. O empilhamento para tratamento com ar quente forçado geralmente conta com sensores para medição de temperatura, estrategicamente localizados na área de processamento, onde pelo menos, um sensor é introduzido em orifício no cerne da madeira, de preferência na peça mais encorpada, garantindo a eficiência do trabalho.
Este processo é muito procurado por empresas que possuem o ISO 14001 pelo seu caráter de responsabilidade ambiental.
O segredo do tratamento é o aquecimento gradativo, que atinge o cerne da madeira sem prejudicá-la. Protege o uso de substâncias químicas e preserva o meio ambiente de um modo geral.
Após tratada, a madeira é marcada. Junta-se ainda o Certificado de Tratamento, que informa as temperaturas aferidas, o tempo de exposição e conta com assinatura do Eng. Agrônomo, responsável pelo tratamento.
É possível realizar todo o processo em cerca de 90 minutos, tempo inferior ao gasto na fumigação (cerca de 24 horas). Sabendo disso, muitas empresas brasileiras vêm despertando interesse pelo HT/AQF. Com este tratamento, a fumigação está com os dias contados.